Tuesday, March 17, 2009

The Vihuela | A Vihuela









Argentine vihuelist Ariel Abramovich

The vihuela, also known as “Viola da mano” or “Spanish lute”, was an ingenious creation of the iberian lutenists. Around the time when the Kingdom of Granada fell to the Catholic Kings of Spain, the Inquisition of the Iberian countries (Portugal and Spain), concerned in their murderous madness to eliminate all the traces left by the muslims, reached also the universe of music. The lute was in essence a descendant of an arabic instrument, and as such, it was prohibited by the authorities.

Thus, the iberian lutenists created a new instrument with the exact sound of the lute, with the same tuning and same way of playing, changing at the same time the aspect of the instrument, which started to have a similar form to the classical guitar that we know and of which is its direct ancestor.

In Portugal, books of "Viola da mano” from the portuguese golden century are still lost, if they ever existed, because of the catastrophic earthquake that destroyed the city of Lisbon in 1755.

In Spain, have the following books for Vihuela:

- “El Maestro” by Luys de Milan (1536)
- “Los seys libros Del Delphin” by Luys de Narvaéz (1538)
- “Tres libros de música” by Alonso Mudarra (1546)
- “Silva de sirenas” by Enríquez de Valderrábano (1547)
- “Libro de música by Vihuela” de Diego Pisador (1552)
- “Orphénica Lyra” by Miguel de Fuenllana (1554)
- “El Pamasso” by Estevam Daça (1576)

Recommended listening:
EL CORTESANO – “Si me Llaman...” – Diego Pisador, Salamanca 1552 – Carpe Diem Records



vihuela Model "Belchior Dias" - Lisbon 1581

(português)
A vihuela, também chamada de "Viola da mano" ou "alaúde espanhol", foi uma criação engenhosa dos alaúdistas ibéricos. Por volta da altura em que o Reino de Granada caiu para os Reis Católicos de Espanha, a Inquisição dos países ibéricos (Portugal e Espanha), preocupada na sua loucura homicida em eliminar todo e qualquer vestígio deixado pelos muçulmanos, atingiu também o universo da música. O alaúde era na sua essência um descendente de instrumento árabe, e como tal foi proibido pelas autoridades.

Assim, os alaúdistas ibéricos criaram um instrumento novo com o exato som do alaúde, com a mesma afinação e a mesma forma de tocar, mudando ao mesmo tempo o aspecto do instrumento, que passou a ter uma forma semelhante à guitarra clássica que conhecemos hoje e da qual é o antepassado direto.

Em Portugal, continuam perdidos se é que existiram, livros de “viola da mano” do Século de Ouro português, devido ao catastrófico terramoto que destruiu a cidade de Lisboa em 1755.

Em Espanha, conhecem-se os seguintes livros de Vihuela:

- “El Maestro” de Luys de Milan (1536)
- “Los seys libros Del Delphin” de Luys de Narvaéz (1538)
- “Tres libros de música” de Alonso Mudarra (1546)
- “Silva de sirenas” de Enríquez de Valderrábano (1547)
- “Libro de música de Vihuela” de Diego Pisador (1552)
- “Orphénica Lyra” de Miguel de Fuenllana (1554)
- “El Pamasso” de Estevam Daça (1576)

Música recomendada:
EL CORTESANO – “Si me Llaman...” – Diego Pisador, Salamanca 1552 – Carpe Diem Records

5 comments:

  1. Luís querido,
    Parabéns pelos textos que estão cada vez mais interessantes!

    Beijo carinhoso,
    Isabel Miranda

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  2. Caros senhores do Blog,
    achei este espaço pelo Google. Fiquei interessado e agora acompanho. Parabéns.

    Eduardo Bonfim

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  3. Este blog é muito interessante e, por ser bilingue, torna-se mais valioso. Os textos são muito bons e estão muito bem ilustrados.Felicitações e ...em frente!

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  4. Muitos parabéns por este conjunto de trabalhos, bem redigidos e bem ilustrados, para além de estarem apresentados em duas línguas.
    Vou continuar a seguir regularmente este blog.

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  5. Em português: viola de mão; em castelhano: vihuela; italiano: viola da mano.

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