Last Wednesday, March 23rd, I participated in one more Early Music students presentation in Brasília Music School - the second time this semester.
As I said in a previous post, my program consisted of two individual solos, "Fortune my Foe" by John Dowland and "Tant que Vivray" by Claudin de Sermisy, inserted in a set of lute trios with the teacher and my colleague Tiago. We added the "La Spagna" duo by Francesco da Milano to the Queen's Treble" and "A toy" also played on the first presentation. Tiago also played "Route de La Rode" and was brave enough to switch for archlute in his second solo “Capriccio detto Il Grande Matias" from Melli.
This time I was on stage much longer. I wasn’t exacly nervous. However, my hands froze and I did not abstract from the public as well as on last presentation. Made mistakes a few times, especially when the music was easier and already automated. One hour before the presentation I had a bad feeling because I felt that the easiest parts were on "automatic pilot." Maybe I improved my relaxation on stage and not making “mistake faces” when one happens.
I returned to the audience finding the presentation slightly worse than the last one. But a very advanced colleague told me that I had improved a lot, and that the agility of my fingers and the increased difficulty of my recent songs were obvious. When the teacher felt the temperature of my hands, he said, "you look like a corpse!" I was glad he said that the audience liked "Fortune my Foe".
That was actually the best part of my presentation. Due perhaps to the genius of Dowland, during the "Fortune my Foe" I plunged into the melancholy beauty of the music and feeling increasingly better, because with an extraordinary song like that it gets easy that the audience and stage have the appearance of a sky above the clouds.
(português)
Na última Quarta-feira, dia 23, participei em mais uma apresentação dos alunos de música antiga da Escola de Música de Brasília – a segunda vez neste semestre.
Como disse em post anterior, o meu programa consistia de dois solos individuais, “Fortune my Foe” de John Dowland, e “Tant que Vivray” de Claudin de Sermisy, inserido num conjunto de trios de alaúde com o professor e o meu colega Tiago. Acrescentamos o duo “La Spagna” de Francesco da Milano ao “Queen’s Treble” e “A toy” tocados também na primeira apresentação. O Tiago também tocou “La Route de Rode” e foi corajoso em trocar para o arquialaúde no seu segundo solo “Capriccio detto Il Grande Matias” de Melli.
Desta vez estive mais tempo em palco. Não estava propriamente nervoso. Entretanto, minhas mãos gelaram e não me abstraí do público tão bem como da apresentação anterior. Enganei-me uma série de vezes, sobretudo no que era mais fácil e já automatizado. Uma hora antes da apresentação tinha tido uma sensação ruim por sentir que o mais fácil estava em “piloto automático”. Talvez tenha melhorado na parte de descontração em palco e de não fazer cara de erro quando ele acontece.
Foi achando a apresentação ligeiramente pior que a anterior que regressei à platéia. Mas um colega do curso técnico disse-me que tinha melhorado muito, que a agilidade dos dedos e a dificuldade acrescida das minhas recentes músicas tinham sido evidentes. Ao sentir a temperatura das minhas mãos, o professor exclamou: “parece um defunto!” Fiquei feliz por ele ter dito que a assistência gostou do “Fortune my Foe”.
Esse foi a melhor parte da minha apresentação. Devido talvez à genialidade de Dowland, durante a “Fortune my Foe” fui mergulhando na beleza melancólica da música e me sentindo cada vez melhor, pois com uma música extraordinária assim fica fácil o público e o palco terem a aparência de um céu acima das nuvens.
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Muitos parabéns pelos progressos e pela confiança nas tuas capacidades que tens vindo a adquirir!
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